quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Mafia Azul



Pra mim na verdade não existe um rival à altura do Cruzeiro em Minas Gerais. Não, claro que não é soberba ou ARROGÂNCIA como alguns sofridos torcedores do código de barras gostam de rotular. Não se trata disso porque eu por exemplo admiro e tenho como meta de imprimir em minha personalidade a virtude da HUMILDADE, mesmo em se tratando da vertente clubística de minha conduta de vida.

Sou avesso à cantar vitória antes da hora, sou avesso à propalar conquistas que ainda não ocorreram. Ninguém jamais leu ou vai ler aqui que o Cruzeiro é isso ou aquilo que JAMAIS tenha realmente sido ou conquistado. Sempre caminhei com os pés no chão, sem fantasiar ou sonhar em demasia, isto aliás é uma prática antiga e muito utilizada pela torcida do 2º de Minas, insuflada pela parte parcial da imprensa da capital, a famosa Galopress.

Aliás a Galopress (um circo armado nas redações, como disse o Pato) ainda vai merecer muitos textos nesse espaço. O Brasil inteiro, e a menor parte de Minas ainda se deixam influenciar pela ação nociva ao futebol mineiro desse setor da imprensa belorizontina. Ditos como Massa, Paixão, Glorioso são pura balela, são afagos no ego de uma torcida cega, lunática e que ao longo dos tempos vem se fechando no seu universo autista. O mundo negro de Vespasiano.

Mas isso será assunto pra outra data. O que quero nesse texto que pretendía que fosse curto, rápido e direto é dizer o seguinte:

O Cruzeiro determinou o fim das comemorações do SEMTERNADA do rival. Com tantas decepções a torcida secundina quer esquecer o tal Centenário, não quer mais ouvir falar dos 100 anos de tristezas e humilhações. Em contrapartida a TORCIDA AZUL, a maior de Minas, não vai jamais esquecer o CENTENÁRIO PATÉTICO. Foi realmente um ano de ‘graça’ pros Cruzeirenses.

Goleamos o rival com histórico placar de 5x0, tiramos deles o único título que vez por outra conseguem ganhar (mesmo assim, com falcatruas e congêneres é que eles ganharam em 2007 o título do Mineiro que há 7 ANOS [isso mesmo SETE ANOS] não conquistavam), e desta maneira esvaziamos já no início da temporada as chances de comemorar o Centenário com títulos.

Adílson Batista esta invicto perante o time de Vespasiano, não perdeu nenhuma partida. Guilherme o matador de frangas, (hoje 22/10 é dia do aniversário de Guilherme, esta completando 20 anos e se tornando a cada dia que passa o maior nome do Cruzeiro em 2008) se firma como um dos maiores artilheiros do clássico, com um aproveitamento espetacular de 0,75% em oito jogos, sendo que em apenas 3 deles jogou os 90 minutos. Na era do Mineirão, a partir de 1965, as melhores médias eram de Dirceu Lopes, com 11 gols em 44 jogos (0,23), e Reinaldo, com 15 em 47 partidas (0,31).